1º Barão de CAJURÚ, a 30/6/1860, João Gualberto de Carvalho, 4º avô de Anibal e 5º avô de Ana Tereza, e sua descendência

 Decreto Registrado no Livro VIII, Pag. 54, Seção Histórica do Arquivo Nacional, com petição feita a 9/6/1860, pelo Visconde do Bonfim e pelo Visconde de Ipanema a Pedro II. Nasc. e bat. em 1797, São João d’El Rei, fal. 21/2/1869, S. Miguel do Cajurú, Ten-Coronel da Guarda Nacional, agraciado com os títulos honoríficos de Comendador da Ordem de Cristo (1849) Comendador da Imperial Ordem da Rosa (1849), 1º Barão de Cajurú (Decreto Imperial de 30/6/1860), e Grande Dignitário da Imperial Ordem da Rosa (1867).




 Autor: Aníbal de Almeida Fernandes: 4º neto do 1º Barão de Cajurú.

Adenda: Flávio Mário de Carvalho Junior: 3º neto do 1º Barão de Cajurú.


O 1º Barão de Cajurú é pai da Viscondessa de Arantes, do 2º Barão de Cajurú 
e da Baronesa de São João d’El Rei.


Anibal de Almeida Fernandes, atualizado Junho, 2023.


Comendador da Real Ordem de Cristo e, em 1849, da Imperial Ordem da Rosa, Tenente Coronel da Guarda Nacional e era Juiz de Paz.

Dados fornecidos por FamilySearch


 

O 1º Barão de Cajurú, João Gualberto de Carvalho, 4º avô de Anibal, nasceu em 1797 e foi batizado neste mesmo ano, na Paróquia de São João d’El Rei, MG, tendo por padrinhos o Reverendo Gonçalo Corrêa de Carvalho e sua tia-paterna, Ana Maria Duarte (Também conhecida como Ana Maria de Carvalho ou Ana do Angaí, nascida e batizada na Freguesia dos Prados, termo da Vila de São José, filha legítima de Caetano de Carvalho Duarte e de Catarina de São José. Casou a 6/5/1762 na Capela de São Miguel do Cajurú com José Garcia Duarte, então com 21/22 anos, filho de João Garcia Duarte e Antonia Maria da Boa Nova).

João Gualberto era filho de Caetano de Carvalho Duarte Filho e de Ana Maria Joaquina, filha de Estácio da Costa e Felícia Tereza de Jesus, (ver o Inventário do casal no fim do texto). Neto paterno de Caetano de Carvalho Duarte, 6ºavô de Anibal, natural de São Miguel de Silvares, Arcebispado de Braga, que é o Patriarca do Tronco Carvalho Duarte-Cajurú casado, a 15/1/1736, com Catarina de São José que é filha de Manoel Gonçalves da Fonseca e de Antonia da Graça, 7ª avó de Anibal, (uma das 3 Ilhoas, MG), radicados em São João d’El Rei, em 1723, e naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila de Horta, Ilha Faial, Açores.

João Gualberto, ainda moço, transferiu-se para a região de Aiuruoca, onde em 1821, foi eleito Mesário da Irmandade do Santíssimo Sacramento.

João Gualberto, em 1819, casou-se com Ana Inácia da Conceição Ribeiro do Valle, nascida a 24/8/1804 e batizada a 2/9/1804 na Capela de Madre de Deus.

Ana Inácia é filha de Inácio Ribeiro do Valle (1783-1853) e de Ana Custódia da Conceição (b. em 1788 e f. a 13/12/1839, filha de José Alves Lima e Ana Maria da Conceição), neta de Felisberto Ribeiro do Valle radicado em Andrelândia c.c. Ana Custódia de Paula, f. em Andrelândia (filha de Domingos da Costa Guimarães, c.c. Rita de Souza), bisneta de Antonio Ribeiro do Valle, radicado em Andrelândia, trineta de André do Valle Ribeiro, 8ºavô de Anibal, nasceu a 24/5/1675, na Freguesia de Valongo, Bispado do Porto, Portugal, (filho de Domingos Francisco e de sua mulher Maria do Valle) e falecido em São João d’El Rei, em 1721, onde foi membro da Câmara em 1719, é o Patriarca da Família Ribeiro do Valle no Brasil e foi casado com Tereza de Moraes nascida em São Paulo.

Conforme registra o testamento da 1ª Baronesa de Cajurú em 1880 o casal tinha nove filhos vivos que são os seguintes:


1º) Ana Elisa da Conceição, 3ª avó de Aníbal, (tem o mesmo nome Ana, que a mãe Ana Ribeiro do Valle, a avó paterna Ana Maria Joaquina, a tia paterna Ana do Angaí, a avó materna Ana Custódia da Conceição, e as bisavós maternas Ana Custódia de Paula e Ana Maria da Conceição), não aparece no censo de 1831 do Curato do Turvo, 18º Quarteirão, em 1ªs núpcias c.c. Joaquim Carvalho de Arantes, bat. em Aiuruoca, 1816, MG, (6º filho de Manoel Rufino de Arantes c.c. Ana Joaquina de Carvalho, que é irmã do 1º Barão de Cajurú), pais de Ana Margarida; Ana; em 2ªs núpcias c.c. Joaquim Alves. Ana Elisa, estranhamente, não aparece no site Compartilhar, apesar dos 2 documentos abaixo, [Livro de Batismos e Testamento] provas documentais incontestáveis de sua filiação.


*Flávio Mário de Carvalho Jr. 3º neto do 1º Barão de Cajurú, forneceu dados sobre a descendência da 3ª avó de Anibal, Ana Elisa da Conceição, REGISTRADA no Livro de Batismos de 28/12/1855, pg. 21, da Paróquia de Sto. Antonio do Rio Bonito de Conservatória, RJ, no batismo de sua filha Ursulina, a 16/10/1855, onde Ursulina, 4ª filha do seu 2ºcasamento, está registrada como neta materna do, ainda, Comendador João Gualberto de Carvalho, pois o Título de Barão de Cajurú, só foi recebido a 30/6/1860. Ana Elisa da Conceição, Ana Elisa também aparece como herdeira no testamento de sua mãe, Ana Inácia da Conceição Ribeiro do Vale, 1ª Baronesa de Cajurú, lavrado na Cidade do Turvo, a dois de setembro de mil oitocentos e oitenta. Baronesa de Cajurú, registrado no Livro 2º, fls. 42v/45 do Registro de Testamentos do Cartório do 1º Ofício da Comarca de Andrelândia, MG.






Foto Ana Elisa 3ª avó de Anibal

 



Descendência de Ana Elisa da Conceição de Carvalho em seus 2 casamentos:


1º] Ana Elisa c.c. Joaquim Carvalho de Arantes, (*1816), é neto do Cap-Mor de Aiuruoca Antonio de Arantes Marques, 5ºavô de Anibal, MG, (ver Bibliografia), e é 9ºneto de João de Arantes, 13ºavô de Anibal, Condestavel d’El Rei João 2º,


"Brasil, Minas Gerais, Registros da Igreja Católica, 1706-1999", database with images, FamilySearch (https://www.familysearch.org/ark:/61903/1:1:665Y-PCYC : 23 February 2022), Manoel Rufino de Arantes in entry for Joa de Arantes, 7 de janeiro de 1816.






1] Ana Elisa,1º c.c. Joaquim Carvalho de Arantes, 3ºavô Anibal, pais de:


2.1] Ana Margarida (2ª avó de Aníbal) c.c. João Antonio Avellar e Almeida e Silva, Valença, RJ,


João Antonio de Avellar e Almeida e Silva, neto paterno de Manoel de Avellar e Almeida, Patriarca dos Avellar e Almeida de Vassouras, 4º avô de Anibal, fazendeiro de café em Vassouras, RJ, que tem entre seus descendentes 6 Titulares: Barão do Ribeirão, Barão de Massambará, Barão de Avellar e Almeida, Visconde de Cananéia, 1ª Baronesa do Rio das Flores, 2º Barão do Rio das Flores, todos eles ligados à cultura cafeeira fluminense, iniciada em 1780. O casal Manoel e Susana de Avellar e Almeida, 4ºs avós de Anibal, e 5ºs avós de Ana terezza, era dono da Fazenda Boa Vista do Mato Dentro. 



O casal Manoel e Susana de Avellar e Almeida, 4ºs avós de Anibal, era dono da Fazenda Boa Vista do Mato Dentro. O casal tem o inventário nº 435 da Caixa nº 90 do Centro de Documentação Histórica da Universidade Severino Sombra, de Vassouras, informado nas pgs 280, 281, 282 e 305 do livro E o Vale era o escravo, do autor Ricardo Salles.


 



BRASÃO da FAMÍLIA AVELLAR e ALMEIDA


Este Brasão foi concedido por Carta de Brasão em 1881, e está registrado no Cartório da Nobreza e Fidalguia do Império do Brasil, Livro II, folhas 9/11, ao Barão de Avellar e Almeida, Decreto de 7/1/1881, cujo título está registrado no Livro X pág. 70 Seção Histórica do Arquivo Nacional. É um título concedido ad personam sul cognome, isto é, dado a uma pessoa específica e apoiado sobre o nome da família do titulado. Esta forma de título só é usada quando o Imperador deseja prestar homenagem também à família, dignificando-lhe o nome. O Brasão tem um pé de café e  uma abelha como arma heráldica e pode ser usado pela Família Avellar e Almeida sem o Coronel (coroa) e a comenda, que são exclusivos do Barão e não são hereditários, conforme as leis de heráldica e do Direito Nobiliárquico:  Fonte Documental: Mário de Méroe, Estudos sobre o Direito Nobiliário, Centauro Editora, São Paulo, 2000, pgs: 25/26.


Ana Margarida c.c. João Antonio de Avellar e Almeida, pais de:


1.1-Bernardina Avellar e Almeida Carvalho de Arantes c.c. Joaquim Rodrigues de Almeida, em 1890 vieram de Vassouras para Araraquara, SP, fazenda Baguary de café, pais de 12 filhos: Luisa (1891), Mário (1893), Maria (1898), Alzira (1900), Isaura (1902), Joaquim (1905), Luis (1906), Anna (1907, que segue), Esther (1910), José (1911), Bernardino (1912), Orlando (1914).


Anna Arantes de Almeida, c.c. Anibal de Barros Fernandes, pais de:


[Anibal de Barros Fernandes [pai de Anibal] é filho de João Antonio Fernandes Junior, Portugal, c.c. Anna Joaquina de Barros, filha de André Gonçalves e Maria Francisca de Barros


Os Couto de Barros de Campinas, são primos desta minha avó Anna; eu consegui estabelecer o parentesco, pelo bisavô comum – João Rodrigues Salgado - a Anna Joaquina e Adriano Júlio que, era filho do Comendador José Júlio de Barros [G7WY-VN7] e de Emerenciana Ferreira Zimbres de Queirós [LCPG-L2W], portugueses da freguesia de Gouvães do Douro, Concelho de Sabrosa, Vila Real, que vieram para o Brasil, na segunda metade do século XIX; neto paterno de Bernardo Rodrigues Salgado e de Luisa Maria Teixeira da Cruz. Adriano formou-se em medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, na primeira turma após a Proclamação da República em 1889. Inicialmente trabalhou em São Paulo, como médico legista. De volta a Campinas, logo se tornava um dos clínicos mais famosos da época. A atuação de Adriano não se limitou apenas à área médica, em São Paulo tornou-se importante industrial, tendo sido o principal fundador da fábrica Silex (1908) e da Companhia Paulista de Louça Esmaltada (1912), ocupou, em dois exercícios (1930 e 1931) a presidência da Associação Comercial de São Paulo. Foi vereador em Campinas, nas legislaturas de 1896-98 e de 1899-1901, chegando, nesta última a presidir a Câmara Municipal. Prestou serviços relevantes por ocasião da Gripe Espanhola (1918), assim como durante a Revolução Constitucionalista de 1932. Adriano casou-se, em 1890, com Altemira Alves Couto, nasc. a 27/1/1871 e fal. a 17/11/1940, filha do Major Antônio Francisco de Andrade Couto, e de Maria Umbelina Alves. Tiveram 7 filhos Couto de Barros: Altamiro (fal. na infância); Adriano c.c. Janete Perad; Maria Amélia; Argemiro c.c. Ana de Camargo Dauntree; Antônio Carlos c.c. Décia Milano; Emerenciana Julieta e Lília de Barros c.c. Vicente de Paulo Vicente de Azevedo filho de José Vicente de Azevedo, Conde Romano de Vicente de Azevedo, pela Santa Sé em 1936 (Leão XIII). Em 1883 o Conde Vicente de Azevedo c.c. Maria Cândida Bueno Lopes de Oliveira. O Conde é irmão do Barão da Bocâina e ambos são filhos de José Vicente de Azevedo c.c. Angelina Moreira de Castro que é filha da Viscondessa de Castro Lima.


 




Pais de:


Anibal de Almeida Fernandes c.c. Maria José Giordano Del Grande,


Ana Tereza Arantes de Almeida Fernandes c.c. Felipe Augusto Alonso, pais de: 


Enrico Arantes de Almeida Alonso (*2010).




1º] Ana Elisa 2º c.c. Joaquim Alves Gomes, (ou Gomes Alves, como registram alguns historiadores) era filho de Manoel Alves Gomes, dono da sesmaria de São Manoel, que houve por compra de Custódio Ferreira Leite, o Barão de Aiuruoca, irmão do Comendador Anastácio (4º avô de Flávio Mário de Carvalho Jr.). Nessa sesmaria foi fundada a Fazenda Mato Dentro, contígua à Fazenda Santa Bárbara. Pais de 7 filhos:


2.1-Adolfo de Carvalho Gomes, casou 3 vezes, com geração nos 3 casamentos:


1º c.c. Leopoldina Rubião, pais de 6 filhos:


1)Georgina Gomes, 2)Marieta Gomes, 3)Livia Gomes, 4)Jucelina Gomes, 5)Joaquim Gomes Alves Neto, 6)Adolpho Carvalho Gomes Junior.


2º c.c. Bárbara David, pais de: Palmira Gomes


3º c.c. Emília David, pais de 11 filhos:


1)Rodolfo David Gomes, 2)Judith Gomes, 3)Pedro Carvalho Gomes, 4)Anna David Gomes, 5)Olga Gomes, 6)Lúcia Gomes, 7)João Gualberto David Gomes, 8)Esther Gomes, 9)Ivo Batista David Gomes, 10)Bento David Gomes, 11)Rui Pio David Gomes.


2.2-Maria Eugenia Gomes c.c. Joaquim Cândido Guimarães Junior, pais de 3 filhos:


1)Aida Guimarães, 2)Alcides Guimarães, 3)Raul Gomes Guimarães.


2.3-Getulio, (*23/7/1854).


2.4-Ursulina Gomes de Carvalho, (*16/10/1855) c.c. Joaquim Alfredo de Siqueira, pais de 4 filhos:


1)Evangelina de Siqueira, 2)Alfredo Joaquim de Siqueira, 3)Maria Gomes de Siqueira, 4)Leonor de Siqueira.


2.5-Carmelina Gomes de Carvalho c.c. Francisco Leite Ribeiro, pais de 7 filhos:


1)Carlos Leite Ribeiro, 2)Pedro Leite Ribeiro, 3)Francisco Leite Ribeiro, 4)Maria Leite Ribeiro, (Lili), 5)Ana Leite Ribeiro, 6)Cândida Leite Ribeiro, (Doquinha), 7)Paulo Leite Ribeiro.


2.6-Alfredo de Carvalho Gomes c.c. Virginia Ramos, pais de 7 filhos:


1)Lila Gomes, 2)Ari de Carvalho Gomes, 3)Pedro de Carvalho Gomes, 4)José de Carvalho Gomes, 5)Ana Elisa de Carvalho Gomes, 6)Marcos de Carvalho Gomes, 7)Adolfo de Carvalho Gomes.


2.7-Estela c.c. José Augusto Godoi e Vasconcelos.


Nota: Adolfo e Alfredo foram os fazendeiros mais abastados de Conservatória, RJ, no início do sec. XX.



2º) Militão Honório de Carvalho, 2º Barão de Cajurú (Dec. 1889), bat. a 10/5/1828, (está enterrado em Andrelândia, MG) não aparece no censo de 1831 do Curato do Turvo, 18º Quarteirão, (foram seus padrinhos Antonio Belfort d’Arantes e sua mulher Maria de Paula), herdou a fazenda das Bicas, casado em 1853 com sua prima-irmã, Maria Cândida, filha do 1º Barão de Cabo Verde (Dec. 1881);

Foto 2º Barão Cajurú, tio 3º avô de Anibal


 

3º) Maria Brazilina da Conceição, bat. 29/8/1826, (enterrada em Andrelândia, MG), c.c. Capitão Manoel Teodoro Pereira, pais, entre outros, do Cel. Ignácio Pereira de Carvalho c.c. Emerenciana Diniz Junqueira Monteiro de Barros;

4º) Libânia Jesuína Carolina, Viscondessa de Arantes, (enterrada em Andrelandia, MG), c.c. seu primo-irmão, Antonio Belfort de Arantes, Barão de Arantes (Dec. 1879) e Visconde de Arantes (Dec. 1888), filho do 1º Barão de Cabo Verde (Dec. 1881), tio 4º avô de Anibal.

Foto Visconde de Arantes, tio 3ºavô Anibal


Foto Viscondessa de Arantes tia 3ªavó de Anibal


5º) Inácio Caetano de Carvalho, n. 1829, (enterrado em Amparo de Barra Mansa, RJ), natural do Turvo, casou a 30/10/1850 em Amparo, Barra Mansa, RJ com Ana Teresa de Vargas, aí batizada a 16/4/1837 (pesquisa de Teresinha de Jesus Nunes Furtado), filha legítima de João Chrisostomo de Vargas e Dona Ângela Maria de Mattos, neta paterna de João Ribeiro do Valle e Teresa Francisca de Jesus de Vargas Leal (SL. 3º, 35, 5-2), neta materna de Manuel José de Mattos e Anna da Costa Manso. Foram dispensados em terceiro e quarto graus de consangüinidade em linha transversal desigual. Inácio e Ana Teresa tiveram grande descendência, foram donos da fazenda Santa Tereza em Volta Redonda, RJ;


6º) João Pedro de Carvalho (*6/10/1836 +26/Ago/1889), c.c. Maria Isabel Marques Ribeiro (fal. 1903), estão enterrados na fazenda Sant’Anna, em Quatis, RJ, (herdada do Comendador Manoel Marques Ribeiro, pai de Maria Isabel);

7º) Guilhermina, Baronesa de São João d’El Rei nascida a 16/6/1838, falecida a 5/2/1911, casou aos 31/1/1853 com Eduardo Ernesto Pereira da Silva, (1824-1881), Barão de São João del Rei, filho de Francisco Joaquim de Araújo Pereira da Silva e sua primeira mulher Josefa Amália Álvares da Costa. O Barão faleceu com testamento redigido em 28/5/1881 onde declara os 9 filhos: 1 Maria Pereira de Carvalho; 2 João Gualberto Pereira da Silva; 3 Francisco Joaquim de Araújo Pereira da Silva, menor em 1881; 4 Eduardo Ernesto Pereira da Silva, idem; 5 Guilhermina, idem; 7 José, idem; 8 Maria José, idem; 9 Ester, idem.

Foto Baronesa São João d'El Rei, tia 3ª avó de Anibal


 


Solar em São João d’El Rei do Barão de São João d’El Rei

A Baronesa de São João d’El Rei foi sepultada no Cemitério da Ordem Terceira de São Francisco, em São João d’El Rei, em belo túmulo de mármore. Nesse cemitério estão enterrados o Dr. Tancredo Neves e esposa.

8º) Custódio Ribeiro de Carvalho (*1839 +6/Jun/1921), (enterrado em Amparo de Barra Mansa, RJ), foi casado duas vezes.

Em 1ªs núpcias com Francisca Theobaldina de Carvalho Rezende, (falecida em Amparo aos 27/5/1886) pais de: 1) Raul e 2) Getúlio.

Em 2ªs núpcias a 9/12/1902 em Amparo, RJ, com Maria Ribeiro da Fonseca, filha do Major Antonio Ribeiro da Fonseca, natural de Porto Alegre, RS, falecido no Amparo a 16/5/1918 e Maria Leitão da Fonseca, tambem falecida no Amparo a 4/11/1921; neta materna de Domingos da Silva Leitão e Maria Cândida Leitão. Custódio e Maria Ribeiro da Fonseca pais de:

3) Custódio Ribeiro de Carvalho Jr. (médico), c.c. Olga Vieira Braga, pais de Paulo c.c.Vilma Tonanni (*1933 +1992), pais de Paulo Ribeiro de Carvalho Jr.

4) Esthephania, c.c. Mário Vieira Braga. 

      



9º) José Ribeiro de Carvalho,  (*21/5/1848 +6/7/1896), enterrado em Conservatória, RJ, c.c. Luisa Leite Ribeiro, (*26//10/1856 +19/2/1932), na Igreja Matriz de Conservatória a 7/2/1874, pais de 5 filhos: Hortência, Ana, Márcia, Luísa e Mário que segue:


Mário Leite de Carvalho, [*5/5/1881 +16/6/1921]c.c. Emilía Gonçalves Quintão, pais de: Maria José, Lincoln Frederico, Milton Guilherme de Carvalho, José Olinto, Flávio Mário de Carvalho, Vera Consuelo. Seguem Milton e Flávio:


Milton Guilherme, pai de:               Flávio Mário, pai de:    


   Carlos Frederico, pai de:                    Flávio Mário Jr


      Cláudio Frederico [*1969]                          


AtençãoJoão Gualberto e Ana Inácia tiveram 10 filhos, porém o 1º filho do casal, Manoel Ribeiro de Carvalho, bat. em Setembro de 1820, fal. em 1859, (enterrado em Ribeirão de São Joaquim, Quatis, MG), não aparece no testamento citado, pois já falecera e sua viúva, Maria Isabel, já se casara, a 21/9/1860, com João Pedro o outro filho dos 1ºs Barões do Cajurú.



Por volta de 1830, o Barão de Cajurú adquiriu a Fazenda das Bicas, no município do Turvo, (Em 1864, com território desmembrado de Aiuruoca, foi criada a Vila Bela do Turvo, elevada, quatro anos mais tarde, a categoria de cidade. A comarca foi criada por lei imperial do ano de 1878),onde passou a residir e pertence até hoje (2010) a herdeiros do 1º Barão de Cajurú. Na Vila Bela do Turvo (desde 21/10/1866, atual Andrelândia, MG), construiu um imponente sobrado onde funcionou, mais tarde, o Grupo Escolar Raul Soares, posteriormente o sobrado foi demolido. Foi Tenente Coronel da Guarda Nacional do Turvo, teve destacada atuação na Revolução Liberal de 1842. Em maio de 1849 recebeu a mercê honorífica da Imperial Ordem da Rosa, prestando solene juramento como Comendador.

 


 


 



Atualmente: Esta fazenda das Bicas, comprada em 1830, séc. XIX, ainda pertence aos descendentes do 1º Barão de Cajurú, pois é propriedade do casal Suely Arantes Junqueira Carvalho, ela é 5ª neta do 1º Barão de Cajurú, (4º avô de Anibal) e Antonio Márcio Silveira Carvalho, que também descende do 1º Barão de Cajurú, portanto ambos são primos de Anibal.



No ano de 1860 foi enviado ao Imperador Pedro II o seguinte atestado (sic):

“Nós, abaixo assinados, atestamos que o Comendador João Gualberto de Carvalho, natural da Província de Minas Gerais e residente no município de Aiuruoca, é um cidadão prestante, distinto por seu patriotismo e probidade, respeitável pai de numerosa família, rico negociante e capitalista, proprietário de muitos bens de raiz entre os quais, se inclui a importante Fazenda de cultura denominada São Lourenço, (cultura de café) sita na Província do Rio de Janeiro, que há pouco comprou e que, por estas razões, o consideramos muito merecedor de um Título, ou qualquer mercê honorífica que S.M. o Imperador se digne conferir-lhe.

Rio de Janeiro, 09 de junho de 1860. (a.a.): Herculano Ferreira Penna, Visconde de Ipanema, Visconde do Bonfim e Jerônimo José de Mesquita".


A 30 de Junho do mesmo ano, (1860), ele foi agraciado com o título de Barão de Cajurú, Livro VIII, pg. 54, do Arquivo Nacional, RJ, que homenageou sua origem geográfica no título.

O 1º Barão de Cajurú é primo-2º do Barão de São Tomé, primo-2º do Barão de Conceição da Barra (neto do Marquês de Valença), primo-2º da Baronesa de Ponte Nova (neta do Marquês de Valença e irmã do Barão Conceição da Barra), primo-2º do 1º Barão de Entre Rios, primo-3º do Visconde de Entre Rios, primo-3º da Condessa do Rio Novo, todos esses titulares são descendentes de Caetano de Carvalho Duarte o Patriarca do Tronco Carvalho Duarte-Cajurú do Sul de Minas, 6ºavô de Anibal..

Consta, ainda, que o 1º Barão de Cajurú foi herói da Guerra do Paraguai, poderoso criador de animais e valoroso companheiro de armas do eclético escritor, político, militar e jornalista o Visconde Alfredo D’Escragnolle Taunay, (1843-1899), ao participar com ele das agruras da Retirada da Laguna. Era respeitado como o maior criador de muares/mulas em sua fazenda das Bicas e tinha nessa atividade muito lucrativa, posição tão privilegiada que a grande feira de Sorocaba, o mais importante centro de vendas e leilões de animais de então, não era oficialmente aberta enquanto o sisudo Barão de Caju não chegasse com sua enorme tropa.



1º Barão de Cajurú faleceu a 21/2/1869 em São Miguel de Cajurú (Arcângelo, de 1943 a 2000), em São João d’El Rei, MG.


Porém, seus ossos repousam no cemitério da fazenda Sant’Anna em Quatis, RJ, que era do Comendador Manoel Marques Ribeiro, sogro de seu filho João Pedro de Carvalho que enterrou seu pai, o 1º Barão de Cajurú, em túmulo que era ornado com um belo anjo de mármore de Carrara com 300 kg. de peso, que agora está na igreja de São Joaquim em Quatis. Na lápide do túmulo há a seguinte inscrição:



(sic) Aqui repousa os ossos do Barão de Cajurú. Grande dignitário do Império.

Fallecido a 21 de fevereiro de 1869.

Uma lágrima de saudade, respeito e Gratidão que vos consagra vosso filho

João Pedro de Carvalho.

Túmulo 1º Barão Cajurú, 4ºavô de Anibal


Capela Fazenda Quatis, Volta Redonda, RJ.


João Pedro (6/10/1836-26/8/1889) e sua mulher Maria Isabel fal. 1903, (viúva de Manoel, fal. em 1859, 1º filho dos 1ºs Barões do Cajurú) que era filha do Comendador Manoel Marques Ribeiro, todos os 3 estão enterrados no piso da Capela em ruínas do cemitério, desta fazenda Sant’Anna herdada do Comendador que é circundado por casas de uma comunidade de ex-escravos da fazenda que receberam pedaços de terra, antes da morte de Maria Isabel já viúva e falecida sem herdeiros.

A 1ª Baronesa de Cajurú, Ana Inácia da Conceição Ribeiro do Valle de Carvalho, faleceu a 11/1/1889, e está enterrada em um jazigo no cemitério da cidade de Andrelândia, MG. O Testamento da 1ª Baronesa, feito na cidade do Turvo a 2/9/1880, está registrado no Livro 2º, fls. 42v/45 do Registro de Testamentos do Cartório do 1º Ofício da Comarca de Andrelândia, [nele aparece Ana Elisa, 3ªavó de Anibal], e tem bens arrolados no valor de 145:597$742 (cento e quarenta e cinco contos, quinhentos e noventa e sete mil e setecentos e quarenta e dois reis) correspondentes à sua terça parte, o que nos permite avaliar a fortuna do 1º Barão de Cajurú, considerando a terça parte da Baronesa mais os 2/3=legítima do Barão, temos um patrimônio total de 436:793$221. Em 1869 quando 1:000$000 (1 conto de réis) comprava 1 kg de ouro temos 436,793 kg. e,  considerando a gr. de ouro a R$ 300,00 (30/7/21), teríamos um patrimônio de R$ 131.037.966,00 em Julho/2021.

Flávio Mário Jr., primo de Anibal, 3º neto, por varonia do 1º Barão de Cajurú, submeteu-se no Laboratório de Genética Dr. Sérgio Danilo Junho Pena, MG, ao exame do cromossomo Y de ancestralidade paterna (Carvalho) tendo como resultado que pertence ao haplogrupo R1b, que são os mais antigos europeus, tendo chegado na Europa há 40.000 anos atrás.

Fontes pesquisadas para estruturar este trabalho:

*Arquivo Público Mineiro: MP caixa 13, doc. 16 > Censo de 5/12/1831, Juiz de Paz Antonio Francisco de Azevedo, do Curato do Turvo, Freguesia de Aiuruoca, Termo de Baependi: informa que: no 18º quarteirão de moradias cujo Oficial era Joaquim José da Fonseca, está registrado João Gualberto Carvalho (branco, 34 anos=1797): Ana (branca, 27 anos=1804) e 5 filhos: 1) Manoel (11 anos=*1820), 2) Maria (5 anos=*1826), Nicolau (3 anos=*1828), Ignácio (2 anos=*1829) eMartiniano (1 ano=*1830). Atenção: Nicolau e Martiniano não aparecem em nenhum outro registro, o que indica provável morte na infância, e é longo o espaço entre 1820 e 1826 sem nenhum filho. Nota: em outros registros este espaço é preenchido por Militão bat. 1823 (herdeiro da fazenda das Bicas e futuro 2º Barão de Cajurú) e minha 3ª avó, Ana Elisa, nasc. 1821 ou 24, que não aparecem no Censo do Turvo de 1831.


 *Atenção: há 2 erros no registro do  Projeto Compartilhar: do ano do casamento do 2º Barão Cajurú: 1853 ou 1850??, alem disso a data de nascimento está errada, pois ele só teria 23 anos em 10/5/1851!!! tendo nascido a 10/5/1828 como o site Projeto Compartilhar informa, ou então, a data de nascimento correta é 10/5/1827, como está a idade pelo registro da morte a 15/12/1891. Além disso, o Censo de 1831informa o nascimento do filho  Nicolau em 1828!!


*Capitão-Mor Antonio de Arantes Marques, 5ºavô de Anibal,  c.c. Ana, filha do Coronel Antonio da Cunha Carvalho c.c. Bernarda Dutra da Silveira, n. em Barbacena, que descende de Balthasar de Moraes de Antas, (12º avô de Aníbal), que veio para o Brasil em 1556, tinha Comprovação de Nobreza e Pureza de sangue, que foram reconhecidos perante o Ouvidor Geral da Bahia a 23/11/1580, (registrado em Títulos 1530-1805 do Arquivo Heráldico e Genealógico do Visconde Sanches de Baena) esses documentos também foram registrados na Câmara Municipal de São Paulo em 1670, Alfredo Ellis Jr informa que Balthasar foi o único morador do Brasil a ter comprovação de Nobreza e Pureza de sangue de 1ª linha no séc. XVI). Foi Juiz em São Paulo a partir de 1579, c.c. Brites Rodrigues Annes, tiveram 4 filhos: Pedro, Balthasar, Ana e Isabel.


Documentação de Balthazar registrada na Câmara de São Paulo em 1670






*O texto acima do Testamento, foi retirado do livro Terra de André do autor Marcos Paulo Souza Miranda e Flávio de Carvalho O Comedor de Emoções de J. Toledo e foi complementado, atualizando os dados sobre os filhos.

*Nota: Flávio Rezende de Carvalho, famoso modernista, n. a 10/8/1899 em Barra Mansa, era filho de Raul de Rezende de Carvalho e de Ophélia Crissiuma, neto de Custódio Ribeiro de Carvalho, bisneto do 1º Barão de Cajurú.


*Anuários Genealógicos Brasileiros Ano: I, II, III (fl. 397: data da morte do Barão de São João d’El Rei), IV, VI, VII, e IX, do Instituto Genealógico Brasileiro, São Paulo, SP.

*Efemérides de São João d’El Rei, de Sebastião Oliveira Cintra, 2ª Edição; informa a morte do 1º Barão de Cajurú em São Miguel de Cajurú, São João d’El Rei, MG.

*As Ilhoas, de José Guimarães, Revista Genealógica Latina, Vol XII, 1960.

*Os Morais de São Paulo, de José de Avellar Fernandes, Anuário Genealógico Latino, Vol. 4, 1953.

*Texto gravado no Mausoléu do 1º Barão de Cajurú na fazenda Sant’Anna em Quatis (RJ), que pertencia a Manoel Marques Ribeiro, sogro do filho do Barão (João Pedro), foi fornecido por Roberto Guião de Souza Lima, pesquisador de Volta Redonda, RJ.

*Lúcio Corbolan, atual proprietário da Fazenda Sant’Anna: forneceu datas de nascimento e falecimento de João Pedro de Carvalho e sua mulher Maria Isabel Marques Ribeiro, retiradas dos túmulos existentes na fazenda, e fotos da Capela e do Túmulo.

*Flávio Mário de Carvalho Jr., meu primo, 3º neto do 1º Barão de Cajurú, forneceu dados e provas  documentais sobre a descendência da 3ª avó de Anibal, Ana Elisa da Conceição, REGISTRADA no Livro de Batismos de 25/12/1855, pg. 21, da Paróquia de Sto. Antonio do Rio Bonito de Conservatória, RJ, no batismo de sua filha Ursulina, a 16/10/1855, onde Ursulina está registrada como neta materna do, ainda, Comendador João Gualberto de Carvalho, pois o Título de Barão de Cajurú, só foi recebido a 30/6/1860. Ana Elisa da Conceição também aparece como herdeira no testamento de sua mãe, Ana Inácia da Conceição Ribeiro do Vale, 1ª Baronesa de Cajurú, lavrado na Cidade do Turvo, a dois de setembro de mil oitocentos e oitenta. Baronesa de Cajurú. No Livro 2º, fls. 42v/45 do Registro de Testamentos do Cartório do 1º Ofício da Comarca de Andrelândia, MG. Ana Elisa +29/06/1900 em Sto Antonio do Rio Bonito de Conservatária, RJ.


 *Adendos de Flávio Mário de Carvalho Jr., 5º neto de Caetano de Carvalho Duarte, fonte primária, 2005.  Exame Genético: Feito em 14/08/2008 no Laboratório de Genética do Dr. Sérgio Danilo Junho Pena, em Belo Horizonte. Foram 3 exames, ancestralidade materna, paterna e genômica. No nosso caso só a ancestralidade paterna nos interessa. Foi determinado por estudo do meu cromossoma Y que pertenço ao haplogrupo R1b. Os nossos Carvalho, (abrange os descendentes do 1º Barão de Cajurú), descendem dos mais antigos europeus, pois chegaram nesse continente há 40.000 anos atrás. Existe o haplogrupo tipicamente semita: haplogrupo J. O nosso é R1b, tipicamente europeu ocidental (atlântico) portanto não somos da estirpe de Abraão.  

*Claudio Frederico de Carvalho, *14/7/1969, 4º neto do 1º Barão de Cajurú, c.c. Viviane Guerra. Inspetor Frederico, Comandou a Guarda Municipal de Curitiba entre janeiro de 2013 a dezembro de 2015. Fonte primária, 2021. Dá a relação das Ordens e Comendas do 1º Barão Cajurú.


*Francisco Tadeu Fernandes, forneceu fotos da Tese de Custodio Ribeiro de Carvalho Jr., 2010.




*Francisco Tadeu Fernandes, forneceu fotos da Tese de Custodio Ribeiro de Carvalho Jr., 2010.

*Família Carvalho Duarte Dicionário das Famílias Brasileiras, Cunha Bueno/Carlos Barata, Brasília, 2000.

*Paulo Ribeiro de Carvalho Jr. 3º neto do 1º Barão de Cajurú, forneceu dados sobre Custodio Ribeiro de Carvalho Jr. 2011.

*VASSOURAS a Brazilian Coffee County, 1850-1900 Stanley Stein, Harvard University, 1957, os recortes em ingles foram inseridos no texto:

retrata de maneira clara e objetiva o começo, formação e início da decadência de Vassouras, quando terminam as matas virgens para derrubar e plantar e a rotina míope dos vassourenses que não adubam ou cuidam de proteger a terra onde plantam; e eu nunca tinha lido sobre a confusão e decadência que causou a implantação da estrada de ferro (D. Pedro II) para as vendas e comércio da estrada de terra (Estrada da Polícia). Também me impressionou a mudança das tropas de mulas (cada uma com 9 arroubas) que custavam 33%!!!!!!!!! do que valia o café para transportá-lo até o Rio e quando chega o trem que facilita tudo e fica rei o carro de boi que carregava 100 arroubas até as estações e derruba o custo do transporte e a perda de café e mulas nos constantes acidentes anteriores e Vassouras fica riquíssima e muito sofisticada no seu modo de vida.

Pg 92 Feira de Sorocaba - Mulas

Pg 226 os escravos entre 1857-58 valem 73% do valor da fazenda.

Pg 246 em 1882 o escravo é o que vale nas fazendas, pois tem liquidez e as terras estão exauridas.

Pg 247 as propriedades em 1888 desvalorizam 10 vezes em relação a 1860 e o escravo tem valor zero na composição do valor das fazendas, após a Lei Áurea.

Pg 251 estima m 500.000 escravos libertos em maio/1888.

pg 260 estima em 500 mil contos de réis a necessidade de dinheiro.

Pg 286, 287, 288: o pasto invade os cafezais e o êxodo das famílias dos antigos fazendeiros segue firme.

Pg 293 em 1825 > 1US$ dolar = 1 conto de reis  = 1.000$000

e passa a equivaler em:

1850 > 0,58US$ dólar = 0,58 conto de reis = 580$000

1900 > 0,19US$ dólar = 0,19 conto de reis = 190$000

Pg 294 estima em 17.319.556 hab. a população do Brasil em 1900

Pg 295 estima em 1887 > a existência de 637.602 escravos

http:// geocities.yahoo.com.br/projetocompartilhar = Caetano de Carvalho Duarte.


Os Carvalho Duarte no Sul de Minas (atualizado em 06-Abril-2008)

As Três Ilhoas, vol 1º, fls. 326, 4-4, com 6 filhos.

Capitão José Alves Lima (atualizado em 11-Novembro-2007


Bem vindo à Fazenda das Bicas > Inaugurada pelo 1º Barão do Cajurú em 1863?, a Fazenda das Bicas, totalmente restaurada pelos atuais proprietários, conserva ainda seus traços > www.andrelandia.net/fazendabicas.htm

Foto do 1º Barão, da 1ª Baronesa e do 2º Barão tirada da Internet trabalho: de Antonio Márcio Silveira Carvalho.

# The Bee: Symbol of immortality and resurrection, the bee was chosen so as to link the new dynasty to the very origins of France. Golden bees (in fact, cicadas) were discovered in 1653 in Tournai in the tomb of Childeric I, founder in 457 of the Merovingian dynasty and father of Clovis. They were considered as the oldest emblem of the sovereigns of France.


CAETANO DE CARVALHO DUARTE e

ANA MARIA JOAQUINA

Inventários

Museu Regional de São João del Rei

Tipo de Documento: Inventário

Caixa: 317

Ano: 1825

Nº de Paginas: 72

Inventariados Caetano de Carvalho Duarte e Ana Maria Joaquina: 5ºs avós de Aníbal.

Inventariante: Ana Maria Joaquina

Data da Abertura: 09-12-1825

Local: Vila de São José

Transcrição de Edriana Aparecida Nolasco a pedido de Regina Junqueira, projetocompartilhar.

fls.01

Inventário dos bens do casal do falecido Caetano de Carvalho Duarte de quem é Inventariante Dona Ana Maria Joaquina (viúva)

Data: 09 de Dezembro de 1825

Local: Fazenda denominada o Vão do Jacaré.

fls. 02 - Declaração

(...) seu falecido marido não havia feito testamento (...).

fls. 04 - FILHOS

01- Manoel Joaquim de Carvalho

02- João Gualberto de Carvalho, 4º avô de Aníbal.

03- Dona Maria Vicência, casada com Manoel Francisco de Morais.

04- Dona Ana Joaquina, casada com Manoel Rofino de Arantes, 4ºs avós de Aníbal.

05- Dona Joaquina Carlota, casada com Francisco de Paula e Silva

06- Dona Francisca Bernardina, casada com Joaquim Luís da Silva

07- Dona Felícia Felisbina, casada com Antonio Alves Lima,

08- Dona Felisbina Umbelina do Sacramento, solteira.

fls. 08 - BENS DE RAIZ

- uma fazenda denominada Vão do Jacaré, onde habita a mesma viúva Inventariante, havida por compra feita a Manoel Mendes dos Santos (...) que se compõem de 283 alqueires e meio de terras de cultura em diversos capões,1816 alqueires de campos de criar (...)   9:191$000

- uma morada de casas da mesma fazenda, com moinho, arvoredo, quinta, currais e ranchos anexos: 400$000

- uma parte na morada de casas que existe no Arraial de São João Batista: 15$000

fls. 18 - Procuração

Procuradores Nomeados: Reverendo João Ferreira Leite, Cel. Caetano José de Almeida.

Local: Turvo

Data: 20 de Dezembro de 1825

Que FAz: o herdeiro João Gualberto de Carvalho (Alferes de Ordenanças), 4º avô de Anibal.

MONTE MOR - 13:707$720, em 1825.

 



 

 
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Genealogia e Historia = Autor Anibal de Almeida Fernandes